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Foto do escritorEstúdio de Dança Jaqueline Lima

Arte de Dançar a Dois Dança de Salão: Aspectos históricos culturais das danças de aproximação!

Atualizado: 20 de mar. de 2021

Aspectos histórico culturais das danças de aproximação por entre os tempos dançantes!

Um pequeno panorâmico histórico cultural e temporal das danças e danças a dois e ou Danças de pares: aspectos da dança de aproximação Evolução e União.


Sendo as danças regionais e culturais do Rio Grande do Sul a formação inicial da professora, Jaqueline Lima, desde, pequena e seguido do seu reencontro com as danças a dois na dança de Salão, já em idade adulta, e, a mesma que está sendo a inspiração da nossa página/casa, buscamos com ela, um pequeno panorâmico histórico cultural e temporal das danças em geral e das danças a dois e ou Danças de pares e grupos a partir de seu entendimento, teórico e prático com algumas apresentações e pequenos espetáculos educacionais de dança de sua autoria e execução, ministrando aulas dançantes no projeto de dança #ArtDance, projeto Cultural de dança na rede municipal de ensino no contra turno na casa de cultura, Érico Veríssimo desde 2008 com este foco. Um maravilhoso campo de atuação e criação, que encontrará um espaço incrível de aprendizado e desenvolvimento ao longo de anos como professora de dança e dança de salão em espaço cultural, educacional e socializador para crianças e adolescentes em Capão da Canoa, Rs.


De lá pra cá: A Dança nos aspectos históricos transforma e transforma-se permeando nos tempos até os dias de hoje!


Dança na Era Primitiva e a Dança na antiguidade e Idade Média:

A professora Jaqueline, relata que como professora apaixonada pelo ensino da arte e cultura dançante, Nos dias de hoje no contexto atual remoto, nos leva a pensar sobre a existência hoje da dança e da dança remota home off, por fim pensar sobre dança hoje nos remota aos estudos e achados históricos, e aos tempos pré-históricos: Imagens achadas em cavernas europeias, africanas ou asiáticas, há desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. que desde os primórdios, pela comunicação, gestos e movimentos naturais do corpo humano, para expressar emoções e sentimentos, crenças, bravura, vitória, despedida, a dança traduz o movimento humano e expressivo, daquela época a dança passa apenas à esfera do entretenimento para seus admiradores, traduzidas na arte rupestre em forma de desenhos de seus rituais dançantes formas de dança tendo sentido de festejar a agricultura e a pecuária e a natureza e suas divindades, com caráter invocativo e sagrado, para o equilíbrio da mente e aprimoramento do espirito e agilidade militar, segundo filósofos como Sócrates e Aristóteles (322 à 469 aC.) a Dança e a ginastica formava um cidadão completo na era milenar, ela era acessível a todos os cidadãos permeava por entre os povos os chamados estilos de danças divertidas para praticar em grupos e ou em torno de um cantador com objetivo de união. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor. A dança passa apenas à esfera do entretenimento, dando ênfase ao gênero teatral comédia, originou-se de cortejos populares e bailes de máscaras, na sequência a Igreja tornou-se autoridade constituída. Tempo que as manifestações corporais foram proibidas, uma vez que a igreja não conseguiu interferir nas danças populares dos camponeses, que continuaram a fazer suas festas nas épocas de semeadura e colheita e no início da primavera, camufladas com a introdução de personagens como anjos e santos, Só posteriormente, essas manifestações foram incorporadas às festas cristãs, com a introdução da dança dentro das igrejas. Logo, a arte dos menestréis e jograis, que acontecia nas ruas, entra nos castelos medievais para alegrar as festas (X e XV).


Esses artistas primeiros metres de dança, ensinam à nobreza uma dança lenta, a Basse dance, assim chamada por causa dos trajes pesados usados pelas castelãs, diferente das roupas usadas pelas camponesas, que lhes possibilitavam pular, rodopiar e dançar a haute dance (XIII e XIV).

Origem da dança de salão se dá entre as danças executadas pela corte na Idade Média entre elas está à polonaise, originada das danças de camponeses, danças populares estas, que ao longo do tempo foram dando origem a danças que aconteciam na frente das igrejas fortalecendo a união local. Danças estas, que vai ser, mais tarde, no século XIX, ser inserida em alguns balés.


Período que as cortes reais também se transformaram trazendo as danças de grupos populares para serem transformadas como atrativos integração e ostentação, aos grandes reinados, separando as danças populares e as danças da cortes e ao longo dos séculos seguintes unido as como cascatas hora suave e lentas e hora rápidas e saltitantes. Novamente com característica forte de união, fortalecendo seus reinos e entre eles a união, pela necessidade de ostentar suas riquezas, passaram a comemorar, com grandes festas, datas/festas de nascimento, casamento, aniversário. Eram apresentados espetáculos chamados de trionfi (triunfos), que simbolizavam riqueza e poder investindo fortemente em suas dança para entretenimentos, muitos professores de dança já de grande nome, estudiosos, criadores de dança já emergiam, através dos tempos (XV e XVI).


A partir do seculo XV a dança como as demais artes começam a florescer, no carnaval de Veneza, foi encenado um dos triunfos mais suntuosos, no qual os dançarinos usavam máscaras bordadas com fios de ouro e pedras preciosas, leques de plumas e mantos de seda adamascada os luxuosos bailes de mascaras, Catarina de Médici casa-se com o Duque de Orléans, que se tornou Henrique II na França, levando a ideia de espetáculo para a corte francesa. Nessa época, o espetáculo era uma mistura de canto, dança e poesia e constituía um passatempo para o rei e a corte. Os temas escolhidos eram mitológicos, em sua maioria. O rei participava interpretando uma divindade, que as pessoas da corte adoravam..?


Balé, Ballet, Ballare, Bailar, Dançar!


Período que se estruturam-se os Balés a dança em forma de apresentação da é poca e os profissionais de ensino da dança a serviço da corte, surgindo um vasto mercado de trabalho da dança, com muitos mestres italianos e franceses e o primeiro “balé da corte”, intitulado Le Ballet Comique de la Reine (O Balé Cômico da Rainha – neste caso, o termo cômico deve ser entendido no sentido de “dramaturgia de uma comédia”), foi um grande espetáculo, que durou seis horas, com participação de carros alegóricos e efeitos cênicos. A dança, nessa época, era quase exclusivamente masculina, mas, nesse balé, começou a haver a participação de algumas damas da corte, formando o que se pode chamar de primeiro corpo de baile (grupo de bailarinos que realizam movimentos iguais) da história da dança. Iniciou-se, então, a formação de muitos desenhos geométricos e direções no espaço na movimentação da dança, lançando-se os fundamentos de uma nova forma de arte, Luiz XIV fundou a Academie Royale de la Danse, e os intérpretes, que participavam dos espetáculos, eram ciganos, dançarinos e acrobatas que divertiam a multidão já no tablado do teatro. Esses espetáculos com dança marcaram o início do seu desenvolvimento e de sua autonomia como arte. O movimento assinalou a presença de coreógrafos e teóricos de dança, que passaram a ensinar em academias abertas a alunos de todas as classes sociais. Academie Royale de la Musique et de la Danse, criasse as cinco posições básicas de pés para balé, posições de braços e de cabeça que as acompanham e são conhecidas até hoje. A vestimenta dos bailarinos também está ligada ao desenvolvimento da técnica da dança dando maior liberdade e mobilidade. Os vestidos, compridos e pesados, impediam o virtuosismo de movimentos verticais. No final dos séculos XIV e XVI, os principais traços característicos da música de dança europeia da Renascença começaram a se formar: ritmo de sotaque regular, periodicidade estrutural, quadrada, homofônica, melodia de canção memorável (embora não parecida com melodias de época posterior).

Na França e países europeus, as características da nova arte da dança se manifestam no final do século XVI-XVII, enquanto na Itália a floração começa no final do século XIV – início do século XV. Portanto, durante os séculos XV-XVI, a Itália era o legislador da dance fashion: professores italianos trabalhavam em todos os países da Europa, muitos gêneros de dança de origem italiana dominavam tanto em salões de baile quanto em performances teatrais ou criatividade de compositores. Mais tarde (a partir do século XVII, já na, era barroca), a moda da dança foi ditada pelos franceses por dois séculos seguidos. O sonho de voar de Ícaro, Leonardo da Vinci e Santos Dumont também é o sonho dos bailarinos dessa época. Os temas para balé começam a exigir a ilusão do vôo e, para isso, os cenógrafos utilizaram alavancas e roldanas para erguer os bailarinos, o balê nasce da união das acrobacias dos profissionais e da leveza e graça da dança para as festas da aristocracia. Jean-Georges Noverre (1727-1810) publica as famosas Lettres sur la Danse (Cartas sobre a Dança), um manifesto válido até hoje, no qual é defendida uma dança espontânea, com roupas leves e rostos expressivos, buscando exprimir idéias ou paixões. Idealizou uma nova forma de dança, que preconiza o balé de ação, que se constitui numa obra coreográfica baseada em uma história dramática. Contribuiu, também, para que a dança fosse definitivamente para os teatros. Foi montado o balé La Fille Mal Gardée (A Filha Mal Vigiada), seguindo fielmente as ideias de Noverre. Trata-se de um balé-pantomima, que usa muitos gestos e expressões faciais, com muita dramaticidade, Carlo Blasis, italiano, grande estudioso da escultura e da anatomia, escreveu Treatise on the Art of Dancing (Tratado sobre a Arte da Dança), onde resumiu e codificou o que se conhecia até então sobre dança. Acrescentou à estética de Noverre uma técnica mais elaborada. O romantismo, tanto Noverre quanto Blasis declararam que é de grande importância para um bailarino conhecer a pintura e a escultura a fim de refinar sua percepção e sensibilidade artística, para elaboração dos gestos e passos de dança, um mundo de ilusão, esboçava o ideal das concepções românticas. A fada, a feiticeira, o vampiro e outros seres imaginários eram seus personagens. O homem, considerado figura principal na dança do século XVIII, passa a ocupar um lugar subalterno no princípio do século XIX. A mulher foi elevada a uma esfera sobre-humana e o homem deixou de ser herói e se limitou a elevar a mulher, quando necessário. Os ideais da bailarina romântica, sublime, provocaram uma grande modificação da técnica de dança, introduzindo as sapatilhas de ponta. As roupas ficaram ainda, mais leves, o que permitiu a ilusão do etéreo da figura feminina e facilitou a fluidez dos movimentos a dança não deveria se degenerar em pura técnica, pois seu valor estava na interpretação de acordo com a visão de Naverre.

O balé inteuropeu nasceu no período renascentista. Sua origem esta relacionada as senhoris, dança de salão romântica galanteio.

Valseando simultaneamente a dança a dois seguia este olhar mais elevado e de leveza, Surge a imponente valsa, sec. XVIII das danças populares alemã “Lãnder” e as “Alemandas” difundida na Alemanha, Áustria, Europa (XIX)

No início do século, XX as danças afro-americanas começaram a entrar para os salões de Nova Orleans, swing dança e ou "era do swing" a sofrer novas influências: do can-can e do charleston, entre outras, nos deram uma misturinha novaiorquina o Lindy Hop, protagonizando momentos dançante em filmes de época, dançado até os dias de hoje em uma de suas vertentes o East Coast Swing. Assim a nomenclatura Jazz, surgiu quando a dança se tornou popular e tomou conta dos palcos, principalmente os da Broadway, ganhando grande destaque no mundo contribuindo significativamente no mundo da dança.

Nesse início e meio de século nasce e uma nova sociedade, com outros anseios e necessidades. Configura-se a ideia de #modernidade, que comporta a noção de movimento: o automóvel, o avião, as imagens do cinema, os corpos liberados e pelo esporte e pela moda com uma vestimenta de maior movimento e leveza e realçados pela iluminação elétrica. Dança é uma das manifestações artísticas mais antiga, costuma-se dizer que “dançar é humano”. A história da dança, portanto, caminha lado a lado com a história da humanidade, que cria e criou vários tipos de danças, dentre os quais, optamos por destacar neste primeiro momento a dança de salão pela praticabilidade de aculturar e tem como qualidades, permitir a participação de grande número de pessoas de quase todas as faixas etárias, proporcionando uma grande interação e socialização entre as pessoas, sem, necessariamente, cobrar uma beleza estética e sim valores sociais de convivência em pequenos e grandes grupos preservando a cultura dos povos.

Voltando e datando-as ,da época das danças da corte idade final da idade média (XV) o início da idade moderna (XVI) muitos passos com compassos nas grandes transformações dançantes das danças populares e danças da corte, o homem sempre praticou danças em grupo com objetivo de integração e união, mesmo quando teve fins diversos a característica sempre foi de união e om o passar dos tempos, as danças existentes, tanto as populares como as da corte, foram se transformando, dando origem a novas.


Período que a cultura migratória já permeava as danças populares em larga escala, na transição do sec. XVIII e (XIX) movimentando as grandes inserções culturais nas danças de aproximação entre pessoas e grupo e de pares.


O novo o moderno contribuiu para que varias danças, assim como a valsa, emergiam muitas outras danças (Polka a Mazurka, Xote a Quadrilha, Tango, Passo doble, Foxtrote, etc.) típicas de cada região e países e seus aspectos étnicos e poéticos musicais e com algumas características em comum: dançar com um par, em um local fechado, com passos simples e específicos ordenados histórico e cultura ao som de uma música determinada, principalmente durante a transição e início do século XX. No Brasil, explode o samba e as danças campesina invadindo com outras danças de culturas migratória, já nas décadas de 40/50 grande popularidade (época dos musicais de hollywood).

No Brasil, acontecimento social eram os bailes um dos eventos sociais mais importantes e populares para as famílias, todo e qualquer momento era momento para um baile pessoas de todas as idades e camadas sociais faziam questão de estar em um baile.

E nos bailes, as pessoas se divertiam, faziam negócios e novos amigos, muitos namoros começavam, casamentos aconteciam e a cultura dos bailes e festas sociais permeava entre as famílias. Muitas vezes, até problemas de ordem política e econômica, que afetavam o país, eram discutidos em bailes diplomáticos e outros, aos quais compareciam dirigentes da nação, espaços e pratica dos bailes, perdeu popularidade com o surgimento do rock and rool, anos 60, quando segurar a dama pela cintura virou coisa antiquada, onde onde a informação poetizava as letras de musicas, permanecendo somente nos bailes tradicionais (casamentos, bailes de debutantes, praticadas principalmente com pessoas de mais idade, que não seguem a moda como os jovens, permanecendo até os dias de hoje, Já nos anos 80 ganhou popularidade com a lambada, (Brasil) sucesso internacional, voltou vislumbre para a dança de salão, ao chamar a atenção dos jovens com seu caráter sensual. Como modismo, saindo de moda rapidamente, a lambada sobrevive atualmente sendo dançada ao som de zouk, música árabe e música cigana, além do próprio gênero musical lambada. E Já na sequencia pagode e danças caribenhas (salsa e merengue) e forró. Com a explosão das discotecas europeias nos anos 90, inspirando e lotando academias de danças brasileiras entre estas danças, grande busca pelos casais, pelas danças de salão como forma de lazer e descontração, com alguns estilos como o tango o samba, pagode, inspirando também os jovens. Lembramos que em alguns países a dança de Salão é considerada esporte de competição a nível de campeonatos mundiais com grande público adepto.


No brasil ultimamente com a grande exposição na mídia tele novelas expandindo a divulgação por meio das emissoras de televisão que além dos filmes de dança, estão mostrando programas com torneios de dança de salão, apresentações de artistas e dançarinos famosos.

A dança de salão está e continuará se renovando e se expandindo por entre os tempos, e nós todos professores e dançarinos(a) como em outros tempos, somos testemunhas e autores dessa renovação e expansão, e como conhecedores e estudiosos do valioso conteúdo histórico, levando nos passos e na alma de novas gerações dançantes, a cultura e a arte da dança e de dançar a dois e em grupo, com seus diversos objetivo e entre estes o da #união

Tornando possível alem dos bailes sociais nos últimos tempos, a dança de salão estar presente em academias e escolas, projetos sociais, clubes, onde também já são realizados bailes, jantares dançantes, para seus alunos poderem praticá-la e socializarem e além de em tempos atuais estar muito presente nas redes sociais como ensino e pratica, buscando espaços diversos para formarem muitos dançarinos e juntos, formamos história cultura e arte com as danças de pares e ou dança de Salão.


Por fim e recomeço e sempre recomeço: diversos contextos dançantes ao longo da história, a dança teve seus significados e sentidos transformados, hoje uma aula de dança de salão atende a diversos interesse do público que a busca e atende a diversos objetivos pelos profissionais que a ministram para seus alunos tornando-se ainda mais aperfeiçoados e surgindo cada vez mais profissionais da dança de salão, formando companhias de dança para divulgá-la através de espetáculos, divulgando, também, implicitamente sua história e despertando o interesse daqueles que ainda não a conhecem, mostrando a relevância e a importância de divulgar propagar a história da dança de salão.

 

Gratidão pela atenção e por ter dedicado um tempinho do seu dia para ler o nosso blog, se quiser receber notificações de novos posts coloque seu melhor e-mail no final da página ou na aba "Contato", Abraços e beijos dançantes! #AbreijosDançantes

 

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